Fique rico ou morra tentando
Irmão, vi vários take desse filme na quebra dar errado
A protagonista no roteiro é a morte
E pelos mano meus carrego a culpa por não ter chorado, sem ser culpado!
Dia nublado, eu trancado no quarto
Sofrendo com o parto dos verso que no meu eu tá submerso
Confesso que já pensei em me entregar pra essa ilusão
De ser ladrão e andar com as perna de Escobar atrás do progresso
Minha vida é um sonho que eu componho em linhas tortas
Escrevendo certo e pra mim memo abrindo várias portas
Autodidata igual o Magrelo, não aceito os farelo
E tudo o que eu quero é o que é meu de volta
Se não entendeu eu deixo claro, mesmo escuro
Cada linha é um murro, e não é troco se não pagaram o que deve
Não é breve nossa cobrança da herança
Já que essa balança a tempos parece que entrou em greve
E a um passo do paraíso os anjos não estendem a mão
O pecado é minha prisão num ciclo do inferno dantesco
Refresco sua meno e inverti a história
Pra você não esquecer que isso pro’cê não é refresco
E a chuva engrossa lá fora, aqui dentro a caneta chora
Pra mandar embora o tormento acumulado do lado esquerdo do peito
Que é estreito a cada passo, no compasso que eu sigo da sina sem destilado
Mundo abstrato, confuso igual fuso na chegada
E nessa estrada a muito tempo que já não entendo nada
Parsa! A vida é farsa, então faça dela real
Pra que quando chegar o final cê saiba o valor da estada... na terra!